Bruno e Macarrão deixam prédio do DI para fazer exames no IML
Jogador e amigo farão exame de corpo de delito na madrugada desta sexta.
Advogado de suspeito de matar Eliza abandona o caso
O goleiro Bruno e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, deixaram o prédio do Departamento de Investigação por volta de 1h40m desta sexta-feira. Os dois foram levados para fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.
O jogador e Macarrão, acusados no Rio do sequestro da jovem Eliza Samudio e suspeitos em Minas Gerais de participação no desaparecimento da ex-amante do jogador, devem voltar ainda nesta madrugada do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, anexo ao prédio do DI de Belo Horizonte. Eles passarão a noite em celas separadas.
Um avião Bandeirantes da Polícia Civil de Minas Gerais pousou no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, às 23h05m desta quinta-feira com Bruno e Macarrão. Do aeroporto, eles foram escoltados para o DI, na Lagoinha. O delegado Edson Moreira disse à reportagem do G1 que ninguém prestaria depoimento durante a madrugada desta sexta-feira.
Ao descer do carro da polícia, Macarrão cobriu o rosto com a blusa e foi escoltado por policiais até a delegacia. Já o jogador entrou sem algemas e não escondeu o rosto. Eles são acusados pelo sequestro de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro. Segundo um menor que também teria participação no caso, Eliza foi levada do Rio para Minas Gerais e depois morta.
Muitos jornalistas e muitos moradores de Belo Horizonte aguardavam a chegada dos dois. A polícia fez um esquema para organizar a multidão na porta do DI. Populares protestavam aos gritos, com expressões como “assassino”.
Bruno e Macarrão saíram da penitenciária de Bangu 2, na Zona Oeste do Rio, depois que a Justiça do Rio autorizou a transferência dos dois para Minas Gerais. A aeronave partiu às 21h47m desta quinta, do Aeroporto Santos Dumont, no Centro.
Advogado de ex-policial abandona o caso
O advogado Roberto de Assis Nogueira, que defendia o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Neném ou Paulista, anunciou na noite desta quinta-feira, em Belo Horizonte, que está deixando o caso.
- Por questões de foro íntimo e econômico não defenderei mais o Marcos. Não entrarei no mérito se ele é culpado ou incoente - afirmou.
Marcos Aparecido dos Santos foi preso nesta quinta, na capital mineira. Ele estava na casa de um tio, que foi cercada. A polícia ainda não informou como chegou até o local. Segundo a polícia, Santos é suspeito de matar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.
Mais cedo, o advogado que defendia Bruno, Michel Assef Filho, também havia deixado o caso. Assef Filho disse que estava defendendo os interesses do goleiro, suspeito de participação no desaparecimento da ex-amante, porque ele era um "patrimônio do clube e um dos atletas mais caros do Flamengo". Uma vez que o advogado trabalha para o Flamengo e o clube decidiu pela suspensão do contrato dele, há conflito de interesses, segundo Assef.
Antes de deixar o caso, o advogado de Bola disse ao G1 que o ex-policial nega envolvimento no crime. A chegada dele foi marcada por um grande tumulto. Santos é dono de uma casa, em Vespasiano (MG), que foi vasculhada pela polícia na quarta-feira. Policiais foram até o local orientados por um adolescente, que prestou depoimento e disse que Eliza está morta.
De acordo com o depoimento do adolescente, um homem identificado como Neném teria assassinado Eliza. Mais cedo, nesta quinta, o delegado Edson Moreira disse que Santos é conhecido como Paulista, Bola e Neném e é suspeito de ter assassinado a jovem.
FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/07/bruno-e-macarrao-deixam-predio-do-di-para-fazer-exames-no-iml.html
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