segunda-feira, 12 de julho de 2010

EXAME DE DNA...

Após deixar presídio, Bruno chega algemado para exame de DNA

Goleiro, Macarrão e Bola já estão no Departamento de Investigações em MG

Por volta das 11h desta sexta-feira, Bruno, seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola, chegaram ao Departamento de Investigações de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O goleiro, que trajava o uniforme vermelho do presídio de Contagem, apareceu, pela primeira vez, com as mãos para trás e presas por algemas.

Curiosos que esperavam pela chegada dos suspeitos do lado de fora do DI gritavam "assassino" e "covarde" enquanto Bruno, Macarrão e Bola entravam no prédio.

Os três deixaram a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), na manhã desta sexta. Do Departamento de Investigações eles devem seguir ao Instituto de Criminalística para colher material genético. Segundo a polícia, os suspeitos não são obrigados a fazer o exame.

Bruno, Macarrão e Bola passaram a noite na penitenciária, para onde foram transferidos na madrugada desta sexta. Eles são suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. A jovem está desaparecida desde o início de junho e já é considerada morta pela polícia. Eliza e Bruno tiveram um relacionamento no ano passado e ela tentava provar, na Justiça, a paternidade do filho de 4 meses, que seria do jogador.

De acordo com a Polícia Civil, a saliva dos suspeitos, se for colhida, será comparada aos vestígios de sangue encontrados no carro de Bruno. O veículo foi apreendido durante um blitz, em 8 de junho, por problemas com documentação.

A polícia ainda não sabe de quem é o sangue masculino encontrado no veículo, mas já confirmou anteriormente que o sangue feminino descoberto com substância reagente é de Eliza Samudio.

Depois de passar pelo exame, os três devem ser encaminhados novamente ao Departamento de Investigações, onde Bola deve prestar depoimento. Segundo o delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações em Minas Gerais, a prioridade é ouvir o suspeito de ter executado Eliza. Ainda segundo Moreira, a polícia tem 30 dias para ouvir o goleiro Bruno.

FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/07/apos-deixar-presidio-bruno-chega-para-fazer-exame-de-dna.html

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