sexta-feira, 16 de julho de 2010

CRONOLOGIA DO CRIME...

Cronologia do caso Bruno: da última partida pelo Fla até a morte de Eliza

Informações exclusivas do inquérito policial remontam os passos de Bruno entre os dias 5 de junho, quando o Flamengo enfrentou o Goiás, até 9 de junho, quando Eliza Samudio teria sido assassinada.

Informações exclusivas do inquérito da polícia de Minas Gerais revelaram a cronologia de alguns eventos importantes nesse caso. Os registros começam na noite da última partida de Bruno pelo Flamengo e vão até o dia em que Eliza Samudio teria sido morta.

Dia 5 de junho. Bruno defende o Flamengo contra o Goiás, no Maracanã. Em seguida, segundo o inquérito, pega uma caminhonete importada emprestada com um amigo, que prestou depoimento à polícia mineira.

Esse mesmo veículo trafegou pela Linha Vermelha, uma das vias expressas da cidade, e às 23h42 foi multado por excesso de velocidade, perto da saída para Minas Gerais.

Bruno teria dirigido durante toda a madrugada do dia 6, um domingo. Às 5h36, outra multa. Dessa vez, em uma rua de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A foto da infração foi registrada pelo radar.

A polícia já sabe que, horas depois, Bruno alugou duas suítes num motel, em Contagem, também na Região Metropolitana. Segundo funcionários, em cada quarto havia três adultos.

A conta das duas suítes foi paga com o cartão de débito do goleiro, como mostra o comprovante que a polícia juntou ao inquérito. Todos deixaram o motel no início da tarde.

A camareira que fez a limpeza confirmou no depoimento ter encontrado três fraldas de bebê usadas na beira da cama. E que ela e outras duas funcionárias sacudiram os lençóis e os travesseiros à procura de vestígios de sangue, mas nada foi encontrado.

Registros do portão de entrada mostram que, naquele domingo, o goleiro chegou às 14h ao sítio dele em Esmeraldas. O amigo Macarrão entra em seguida. Quarenta e cinco minutos depois, os dois saem em carros separados.

No depoimento que deu à polícia do Rio de Janeiro no dia 6 de junho, o menor disse que Bruno chegou de táxi e que ficou por apenas duas horas no sítio. Ao Ministério Público em Minas, ele mudou a versão: falou que o jogador foi de carro e que teria ficado por lá durante quatro dias.

Wemersom Marques, o Coxinha, que também está preso, disse à polícia que, neste mesmo dia, Fernanda de Castro, suposta amante do jogador, esteve em Ribeirão das Neves, numa partida de futebol entre os amigos de Bruno.

No dia 7, uma segunda-feira, Macarrão chegou ao Rio de Janeiro para entregar o carro que Bruno havia pegado emprestado, conforme o depoimento do dono do veículo.

Vários acusados e testemunhas disseram, nos depoimentos, que neste mesmo dia viram Bruno, Dayanne e o bebê no sítio do jogador. Eliza não estaria no local.

Oito de junho. O goleiro promove um churrasco no sítio. Em depoimento, Sérgio, primo do jogador, diz que tentou entrar na casa, mas foi impedido por Macarrão e contou ainda que viu Eliza no local, com um ferimento grande na cabeça.

Nove de junho. Dia em que Eliza teria sido assassinada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido, o Bola. Na mesma data, a portaria do condomínio de Bruno registrou a entrada dele e de Macarrão.

FONTE: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/cronologia-do-caso-bruno-da-ultima-partida-pelo-fla-ate-morte-de-eliza.html

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