terça-feira, 24 de agosto de 2010

QUEM VAI JULGAR?

Desembargador vai decidir se juíza de Contagem poderá julgar caso Eliza

Advogado de Bruno entrou com pedido de mudança de comarca.
Juíza diz que é competente e decretou prisão preventiva de acusados.

O desembargador Júlio Cesar Gutierrez, da 4ª Câmara Criminal, vai decidir se a juíza Marixa Fabiane Lopes, titular da Vara do Tribunal do Júri de Contagem (MG), é competente ou não para julgar o caso da morte de Eliza Samudio. Se for declarada incompetente, nada do que já foi determinado até o momento será invalidado. Não há prazo para a decisão do desembargador, de acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O advogado Ércio Quaresma, que representa o goleiro Bruno de Souza e outros seis réus no processo, protocolou, nesta segunda-feira (2), um pedido de mudança de comarca no TJMG, declarando conflito de competências. De acordo com ele o suposto crime teria ocorrido em Vespasiano (MG) e não em Contagem.

Em nota, o tribunal informou que a juíza se declarou competente para julgar o caso. Ela explicou que várias medidas cautelares foram requisitadas na comarca de Contagem, como prisões temporárias dos investigados, buscas e apreensões e quebra de sigilo telefônico e dados cadastrais dos investigados.

Ainda de acordo com o TJMG, Marixa afirmou que, no inicio das investigações, as suspeitas eram de que o crime teria ocorrido dentro do sítio de Bruno, que fica no limite das comarcas de Contagem e Esmeraldas (MG).

Prisão preventiva
A juíza Marixa expediu, nesta quinta-feira, mandados de prisão preventiva para os nove acusados de participação no desaparecimento e na suposta morte de Eliza. Todos estão presos e negam os crimes.

O goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (namorada do goleiro) foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

Se forem condenados por todos os crimes, as penas poderão passar de 30 anos.

FONTE: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/desembargador-vai-decidir-se-juiza-de-contagem-podera-julgar-caso-eliza.html

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