quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CASO NO NEW YORK TIMES...

Revelações do caso Eliza parecem coisa de novela, diz 'New York Times'

Jornal americano diz que são divulgados detalhes macabros do caso.
Prisão de Bruno também já foi destaque no 'USA Today' e na CNN.

Página do jornal 'New York Times' com reportagem sobre a conclusão do inquérito do desaparecimento de Eliza Samúdio
Página do jornal 'New York Times' com reportagem sobre a conclusão do inquérito do desaparecimento de Eliza Samúdio

O caso do desaparecimento de Eliza Samudio e a detenção do goleiro Bruno ganharam destaque na mídia internacional neste fim de semana. Uma reportagem publicada no site do jornal americano "The New York Times" noticiou o indiciamento de Bruno e apresentou a versão da polícia para o caso. Segundo o jornal, "os brasileiros vêm sendo expostos a uma grande quantidade de revelações que parecem novela e a detalhes macabros".

O jornal diz que o caso dominou a cobertura jornalística do país "obcecado por futebol" por semanas, e que culminou com a conclusão das investigações da polícia. A reportagem diz que os advogados de Bruno mantêm a inocência do goleiro, e conta que o corpo de Eliza Samudio não foi encontrado.

Além do jornal nova-iorquino, a rede de TV CNN também já deu destaque ao caso. Em várias reportagens publicadas no site e na TV ao longo do mês de julho, a CNN apresentou a tese da polícia de que Bruno "assistiu ao assassinato da ex-namorada".

Página da rede americana de TV CNN reúne reportagens sobre o caso Bruno
Página da rede americana de TV CNN reúne reportagens sobre o caso Bruno

O caso já foi noticiado também no jornal "USA Today", ainda no início de julho, quando Bruno foi detido. "Goleiro do Flamengo passa a noite na cadeia", dizia o título da reportagem, que tinha informações da agência de notícias Associated Press.

Inquérito
A polícia entregou o inquérito sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza à Justiça, nesta sexta-feira (30). O relatório tem oito volumes, com cerca de 1.600 páginas e três anexos.

Segundo a polícia, entre as principais provas de que Eliza foi morta estão o sangue encontrado em um dos carros do goleiro Bruno e o fato do filho dela ter sido encontrado na casa de uma mulher desconhecida, em Ribeirão das Neves.

O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro) foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e uso de meio cruel), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

De todos os indiciados, Fernanda é a única que está em liberdade. A polícia informou, nesta sexta, que pediu a prisão preventiva dela. A decisão da Justiça ainda não foi divulgada.

A prisão temporária dos outros suspeitos foi decretada no início de julho. Todos estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também nesta sexta, a polícia pediu a prisão preventiva dos oito suspeitos, com o objetivo de prorrogar a permanência deles na cadeia.

O menor permanece em um centro de internação provisória, de Belo Horizonte.

Todos negam participação no crime.

FONTE: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/07/revelacoes-do-caso-bruno-parecem-coisa-de-novela-diz-new-york-times.html

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