quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CARREIRA

Revelado pelo Atlético-MG, Bruno Souza somente fez sua estréia, durante o Campeonato Brasileiro de 2005, graças a uma interessante associação de fatos: a suspensão de Danrlei, o goleiro titular, somada à ausência de Diego, o goleiro reserva imediato, que havia sido convocado para a Seleção Brasileira Sub-20.

A partir daí, com muita agilidade nas defesas, e uma ótima reposição de bola, Bruno Souza foi eleito o segundo melhor goleiro da Revista Placar e caiu nas graças da torcida atleticana. O destaque logo atraiu a atenção de outros clubes e, em 2006, Bruno deixou o Atlético para ir jogar no Corinthians. Todavia, acabou não se entendendo com a diretoria do novo clube e sequer chegou a vestir a camisa do time.

Então, após alguns meses de inatividade, seu passe, que pertencia a Media Sports Investiment (ou MSI), foi oferecido ao Flamengo. À época, a sorte voltou a ajudar a sua carreira, uma vez que sua chegada havia coincidido com a contusão do goleiro Diego. Daí, em virtude de suas boas atuações, Bruno não mais deixou a vaga de titular pelo restante de 2006.

Manteve a condição de goleiro titular do Flamengo no início ano seguinte, porém, mesmo com todo seu enaltecimento pela mídia, passou a oscilar entre bons e maus momentos. Todavia, na decisão do Campeonato Carioca de 2007, ao defender dois pênaltis (na disputa de pênaltis) que garantiram o título ao Flamengo, em cima de um favoritíssimo Botafogo, Bruno passou à condição de ídolo da torcida .

Valorizado, a MSI tentou, a todo custo, negociá-lo com o mercado europeu, o que acabou gerando certa insatisfação, entre os dirigentes rubro-negros. Barrado do time titular, Bruno somente voltou a vestir a camisa nº1 após ser acertada sua permanência no Flamengo. Em 2008, a fim de evitar os mesmos problemas ocorridos no ano anterior, o Flamengo decidiu investir pesado em Bruno Souza, comprando mais de 90% de seus direitos econômicos.

No Campeonato Carioca de 2009, a história de dois anos antes se repetiu, e Bruno Souza foi o grande responsável pela conquista do tri-campeonato pelo Flamengo, defendendo um pênalti no tempo normal e dois na disputa de pênaltis, na final contra o mesmo Botafogo.

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